Mitos Fitness

Alô alô, vamos falar hoje sobre alguns mitos ligados à parte Fitness.
Confiram abaixo alguns desses mitos :)


1: Treinar segundo a constituição corporal

Em meados dos anos 90 era popular a ideia de que, pela estrutura física, as pessoas dividiam-se em três tipos, os endomorfos, com tendência para ganhar peso, os altos e magros ectomorfos e os desportivos mesomorfos, e que a estratégia de treino e de alimentação para cada um destes tipos deveria ser diferente.

Estudos científicos recentes descartam esse mito, mostrando que a rapidez do metabolismo é influenciada por fatores como a percentagem de absorção de proteínas pelos músculos e sua capacidade de recuperação, e não pelo tamanho ou características estruturais do esqueleto.


2: Quanto mais treino, melhor

Na década de 1930 acreditava-se que, para se livrarem do excesso de peso, as pessoas deviam ter um estilo de vida sedentário e fazer dieta. Esta lógica baseava-se no facto da restrição calórica ser muito mais fácil de suportar, sem ter que expor o corpo a atividades físicas de grandes cargas de esforço.

90 anos depois as pessoas acreditam que para perder peso seja preciso recorrer a técnicas de "choque": cortar calorias e correr 10 Km por dia. Obviamente que essa abordagem está errada! Tal como os treinos para o crescimento muscular, a verdade é que bastam 2 a 3 curto treinos de base por semana.


3: Cárdio para queimar gordura

Apesar de a aeróbica, natação, corrida e outras atividades físicas melhorarem a resistência e tornarem o corpo mais saudável, a lógica em si da atuação desses exercícios no combate ao excesso de peso é muitas vezes interpretada de modo errado.

70-75% da energia é consumida pelo nosso metabolismo corporal e apenas 25-30% da energia é gasta com a atividade física e nem mesmo treinos com uma hora de duração podem mudar esses números e fazer o corpo queimar gordura mais rapidamente. A verdade é que a perda de peso começa com a dieta.

4: Comprimidos para emagrecer

A composição típica dos comprimidos de dieta de 1950 incluía anfetaminas, cafeína, hormonas da tiróide e, às vezes, até barbitúricos. As pessoas ficavam realmente "com bastante pique" e perdiam peso, mas as consequências para a saúde eram imensas e nefastas.

O desejo de emagrecer sem fazer dieta, mas antes alterando o metabolismo, requer interferência no trabalho do organismo, o que não fica seguramente sem consequências. A história toda dos produtos para emagrecer consiste na invenção de uma nova substância e na comprovação do seu perigo alguns anos mais tarde.

5: Alimentos gordos são maus

A indústria dos alimentos processados fez de tudo para que o consumidor acreditasse que para conseguir se livrar do excesso de peso bastava passar a comer alimentos com baixo teor de gordura. Além disso, o efeito do colesterol na saúde teve uma interpretação completamente deturpada.

Devemos ingerir entre 50 a 100 gramas de gordura por dia. Cerca de 80% do colesterol é sintetizado pelo próprio corpo e apenas 20% é proveniente da comida. Começar a rejeitar gordura e adotar uma dieta rica em hidratos é uma das principais causas da epidemia de obesidade no mundo.

6: Yoga e Pilates é coisa de mulheres

Um corpo atlético não é apenas grandes músculos, mas também os pontos de fixação corretos desses músculos aos ossos e a capacidade de manter a melhor sintonia possível entre o corpo e o espaço (postura atlética). O sedentarismo e o trabalho de escritório prejudicam seriamente esses critérios.

A correção da postura é um processo bastante longo que envolve não só o exercício, mas muitos alongamentos. O Yoga e o Pilates conseguem facilitar bastante bem a melhoria da postura e acelerar o crescimento dos músculos devido à normalização da circulação sanguínea.

7: Eficácia dos aparelhos

Para as empresas que os fabricam, os aparelhos de treino são um excelente meio para ganhar dinheiro. Ao contrário dos halteres e da barra, os aparelhos podem ser patenteados e, com isso, serem depois vendidos a qualquer preço só porque pesquisas foram efetuadas e novos métodos de treino são usados.

Os iniciantes, que ainda não aprenderam a sentir o trabalho dos músculos no supino, ou do grande dorsal na barra fixa, devem evitar quaisquer aparelhos que simulem o supino ou exercícios de puxar peso com a parte superior do corpo, tipo remadas. Os aparelhos são úteis apenas para os atletas profissionais.

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