Esquece as promessas, esquece tudo. Esquece o eu, o tu, o nós, e juro que vou te esquecer.
Hoje, quando eu acordei com os olhos inchados, eu jurei para mim mesma que não ia chorar mais. Não por alguém que se esqueceu de mim, não por alguém que trocou o meu nome, não por alguém que não me soube valorizar, não por alguém que se esqueceu de me dar boa noite. Não por ti.
Depois de não conseguir parar de chorar, ergui a cabeça e olhei-me ao espelho. O que estou a fazer à minha vida?! Que diabos estou a fazer com os meus olhos?! Foi aí que comecei a tentar achar defeitos em ti. Achei um: a tua falta de sensibilidade. Onde está a pessoa que eu conheci? Onde está a pessoa que esperava para me dar boa noite e que vivia para me amar? Essa pessoa foi-se...
Liguei-te umas três vezes para confirmar se era mesmo o que querias, apesar de dizeres que estava tudo bem, eu sei que não estava. Eu estava ali, sozinha, e ia continuar assim. Tive que apagar a outra metade na minha vida, a metade que era tua, a metade que me fazia feliz, a metade das minhas ideias, a metade das minhas vontades, a minha metade. Ergui novamente a cabeça, olhei-me ao espelho, lavei a cara, senti o teu perfume.
Agora só restam lembranças, pequenas lembranças do pouco que conheci, e saudade dos momentos que nunca tive.
Deitei água gelada na cara, olhei para a frente e vi ali a única que poderia fazer com que eu voltasse a sorrir. Como um ritual silencioso e invisível, fiquei em silêncio deslizando os dedos sob o meu rosto.
Coloquei então a minha máscara nova, a máscara feliz, a máscara que não te pertencia. Agora eu percebi que eu não preciso de ti, muito menos das tuas palavras e ainda menos do teu único defeito, falta de sensibilidade.
Coloquei os meus pensamentos no lugar, escondi os sentimentos que agora se transformaram em medo e tive a certeza de que te foste.
Depois daquela tarde que eu fui para te abraçar, te beijar e te dizer que não precisavas ter medo de nada, abandonaste-me. Agora só existo eu e minha máscara, tu és um pretérito perfeito. Perfeito como um dia definiste. Perfeito como o amor pode ser, e que hoje não existe mais..
Hoje, quando eu acordei com os olhos inchados, eu jurei para mim mesma que não ia chorar mais. Não por alguém que se esqueceu de mim, não por alguém que trocou o meu nome, não por alguém que não me soube valorizar, não por alguém que se esqueceu de me dar boa noite. Não por ti.
Depois de não conseguir parar de chorar, ergui a cabeça e olhei-me ao espelho. O que estou a fazer à minha vida?! Que diabos estou a fazer com os meus olhos?! Foi aí que comecei a tentar achar defeitos em ti. Achei um: a tua falta de sensibilidade. Onde está a pessoa que eu conheci? Onde está a pessoa que esperava para me dar boa noite e que vivia para me amar? Essa pessoa foi-se...
Liguei-te umas três vezes para confirmar se era mesmo o que querias, apesar de dizeres que estava tudo bem, eu sei que não estava. Eu estava ali, sozinha, e ia continuar assim. Tive que apagar a outra metade na minha vida, a metade que era tua, a metade que me fazia feliz, a metade das minhas ideias, a metade das minhas vontades, a minha metade. Ergui novamente a cabeça, olhei-me ao espelho, lavei a cara, senti o teu perfume.
Agora só restam lembranças, pequenas lembranças do pouco que conheci, e saudade dos momentos que nunca tive.
Deitei água gelada na cara, olhei para a frente e vi ali a única que poderia fazer com que eu voltasse a sorrir. Como um ritual silencioso e invisível, fiquei em silêncio deslizando os dedos sob o meu rosto.
Coloquei então a minha máscara nova, a máscara feliz, a máscara que não te pertencia. Agora eu percebi que eu não preciso de ti, muito menos das tuas palavras e ainda menos do teu único defeito, falta de sensibilidade.
Coloquei os meus pensamentos no lugar, escondi os sentimentos que agora se transformaram em medo e tive a certeza de que te foste.
Depois daquela tarde que eu fui para te abraçar, te beijar e te dizer que não precisavas ter medo de nada, abandonaste-me. Agora só existo eu e minha máscara, tu és um pretérito perfeito. Perfeito como um dia definiste. Perfeito como o amor pode ser, e que hoje não existe mais..
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